Friday, September 26, 2008

O rancor expulsa possíveis oportunidades

Eu sei que posso parecer muito superficial para algumas pessoas, pois eu tenho o hábito de não apresentar nenhum pingo de rancor sobre seres que me desapontam ou aprontam alguma pra minha pessoa e para meus amigos.

Não consigo, não adianta. Já aconteceram muitas coisas que eu poderia simplesmente ter mandado muita gente se fuder e nunca mais ter se quer lembrado que a pessoa existe. Quando eu quero, eu faço isso. Quando acho desnecessário, eu não preciso fazer nada dessas atitudes que eu considero ruins. Ruins pelo falo de que tudo que não corresponde a alguma coisa, possui o estereótipo de coisa ruim. Por exemplo, virar a cara, não cumprimentar, ignorar, fazer caveira e desejar o mal. Guardar rancor dentro de si é expulsar possíveis oportunidades no futuro.

Eu sei muito bem, que consigo ignorar a resposta a falsidade alheia, pois sei que com essas pessoas nunca tive um vínculo forte, fiel e pessoal. Por mais situações cotidianas que tenhamos passados juntos, sei muito bem classificar pra quem devo cagar e andar.

Ok, me chame de falsa, quebre a cabeça tentando entender como, depois de tudo o que você me fez, eu ainda pergunto se está tudo bem e torço pela sua felicidade. Pergunte isso quanto quiser, mas pode ter certeza, que eu só faço isso porque nunca te considerei e confiei plenamente em ti e que já esperava tal atitude a qualquer momento.

Amigos mesmo, nunca provocaram nenhum tipo de atitude que me induzisse a ter rancor. Pois eu sei muito bem quem são meus amigos e o que devo esperar de cada um.

Mães carentes

Não adianta, todas as mães recorrem às cenas dramáticas de dor aqui, mágoa dali e choro de lá. Eu garanto que, minha mãe, sua mãe e a mãe de todos usam as táticas da "pena" para chamar a sua atenção.

Não dá para ir conversar com a sua mãe sem ela reclamar alguma coisa assim: "minha filha, tô com uma dor nas costas... filha do céu...". Ok, dá até pena porque você percebe que é uma ceninha para alguém fazer alguma coisa por ela. Um certo dia, você precisa conversar com sua mãe sobre algum assunto importante, então, ela atende o telefone e você fala "Oi, mãe. E aí, tudo bem?", e ela responde: _Tudo bem, apesar de estar trabalhando muito, quase ficando louca, com dor de cabeça, está tudo bem, filha! - Então, você desiste e desanima de tentar conversar com sua mãe sobre aquilo que você acha importante.

E o pior, é que todos na família já perceberam o drama da "mãe", inclusive, o pai. "Lá vem sua mãe de novo com essas ceninhas"... e os filhos, riem, se arriam, debocham... e as mães, se magoam profundamente, choram e conseguem de vez, nos sensibilizar. Mas quem diz tudo isso, não sou eu, porque eu sou mais dramática e sensível que minha mãe. Escutei estas histórias já de vários filhos diferentes, e eu só pensei "por favor, não quero ser uma mãe carente"!!

Thursday, September 18, 2008

Esgotando

Adiando sonhos, saturando o cérebro com coisas que não darão retorno e gorduras localizadas acumuladas.


Sim, Mone está na Terra e no Céu.
Sim, ela está insatisfeita e esgotada.


Precisa-se realizar desejos!