Monday, December 24, 2007

Só queria que soubesses



Sabes que um dia nos encontramos e nunca nos separamos desde então.
Sabes que não foi uso e sim abuso de uma grande paixão.
Sabes, que em pouco tempo já temos a certeza de que nos adoramos.
Sabes, que agora os defeitos dos dois estão transparecendo.
Sabes, que o momento é de conhecimento.
Sabes que nessas horas é preciso reconhecimento.
Sabes que nessas horas é preciso respeitar as diferenças.
Saibas, que os ciúmes são porque tenho medo.
Saibas que eu te amo e não desconheço.
Saibas que te quero por muito tempo.

Cabeça Oca

Um dia, posso até ter sido poeta. Eu pensava. Como pensava até demais. Escrevia, escrevia sem parar... tinha coceira nos dedos e digitar meus sentimentos era uma necessidade rotineira, diária.

Hoje, não leio mais. Não penso mais. Não escrevo mais. Não viajo mais. Não me concentro mais. Não me atrevo mais a ficar sozinha para produzir o que eu mais soube fazer: escrever.

Posso dizer que a vida real tomou meu tempo, que aprendi a escrever com objetividade e que minhas práticas de estágio esgotam minha dedicação à escrita. Podem vir desculpas belas e bem argumentadas, mas a real é que ando com a cabeça OCA! Literalmente!


Não posso continuar tão distante do que sempre fui, porque sei que não estou mudando e sim, sendo preguiçosa de fazer minhas próprias exigências emocionais e intelectuais.

Livro aberto

Se eu fosse escrever tudo o que está publicado no meu antigo blog hoje, certamente resultaria em um livro bem diferente. Nada parece real. Aquilo que vivi foi um sonho e eu realmente não vivia por aqui. Está lá, o blog. Como um livro aberto, um registro onde qualquer pessoa pode entrar e consultar, até o Blogger fazer uma limpa de arquivos. Mas se isso acontecesse, seria como Brilho eterno de uma mente sem lembranças, porque um dia tudo volta a ser como era antes, mas nada é igual daquilo que já se passou.