Sunday, April 06, 2008

La bela estranha flor

Tudo começou dezesseis anos antes desse poema ser feito, no ano em que nasci. O poema, ainda é vivo e resume tudo. A flor ainda balança, murcha, mas não morre. É a "la bela estranha flor", minha flor, meu eu, minha alma.


La bela estranha flor...
Que é bela e delicada
Tão escura e sem graça
Não consegue ficar parada
Parece um vento, tão levada
Em qualquer lugar
Flor que sabe
De um dia murchar
Já escolheu o lado
Que irá levar...
... Mas suas pétalas negras inacapazes ainda de deixá-la balançar na direção que escolheu, sem esperar o vento passar...
...Lá bela estranha e doce flor
Sem cheiro e nem cor
Existe um cabo
Protetor e sem vida
Com o tempo apodreceu em contrapartida...
...La bela, estranha, doce e sem caule flor...
Agora com seu prórpio caule
Tão curto, mas seu
La bela estranha, doce com caule curto negra flor...
O que será essa metamorfose, metafísica e incolor?
Natureza em mistério de uma vida com sabor,
mas sem cheiro e nem cor...

No comments: